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ERA UMA VEZ UMA SEREIA CAPAZ
Olá, o meu nome é Miss Can e acreditem ou não, sou uma sereia.
Sou também a sucessora orgulhosa de um negócio familiar de 3ª geração com ligações profundas à indústria conserveira.
Deixem-me começar pela história por detrás do meu nome.
Nos velhos tempos, quando o meu avô iniciou este negócio em 1911, a tradição dizia que as conservas deveriam ter nomes de mulheres como forma de representar o amor platónico do conserveiro. Daí o nome Miss Can, embora eu também ache que ele diz muito sobre a minha personalidade de sereia independente capaz de tudo.
O CANTO DA SEREIA, os meus valores
Acredito em saborear sereiamente com amigos de todo o mundo, momentos e conservas incríveis.
Acredito em fazer negócios tão transparentes quanto as águas do mar.
Acredito na pesca sustentável e na protecção dos nossos oceanos.
Acredito em dar aos pescadores e trabalhadores da fábrica um retorno justo pelo seu trabalho duro.
Acredito que precisamos de fazer algumas ondas se queremos deixar aos nossos filhos um Mundo melhor.
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O MUNDO É A MINHA OSTRA, a minha história
Já viajei pelo mundo e pelos sete mares, mas a minha história começa no Castelo de S. Jorge em Lisboa.
Foi aí que comecei a vender o meu peixe na companhia do meu fiel “submarino” amarelo.
Sou uma espécie de borboleta social que faz amigos com facilidade, pelo que a noticia espalhou-se e de repente ninguém conseguia resistir ao canto da sereia.
Como na vida é preciso ter lata, decidi participar em alguns concursos e foi então que chegou a minha grande oportunidade, quando venci o Prémio Nacional Indústrias Criativas (PNIC) em Portugal e o Arla Food Innovation Challenge no CBC em Copenhaga.
Por essa altura o mundo era a minha ostra mas uma rapariga, ainda que sereia, precisa de um sítio ao qual possa chamar casa, pelo que decidi utilizar o valor do prémio para transformar a minha casa de família numa petiscaria.
A MINHA VIDA É UMA LATA ABERTA, a minha petiscaria
Desta Petiscaria, podem esperar conservas autênticas e hospitalidade à boa e velha maneira de uma sereia.
Aqui rimos, falamos, comemos e fazemo-lo à minha maneira.
Nesta casa, a alma é o segredo do negócio e as conservas são a minha praia, mas também tenho pão fresco, vinho à altura da ocasião e uma família de colaboradores que vos vai fazer sentir em casa.
Estão todos convidados a subir a bordo desta minha pequena aventura, cá vos espero, sereiamente.
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MARÉS PASSADAS, o meu legado
Para entenderem a minha herança e legado, precisamos de voltar atrás no tempo até 1911.
A viagem começou quando a família Soares Ribeiro embarcou numa aventura de negócios, com a criação de duas fábricas de conservas. Um século depois, uma descendente da família de terceira geração, esta sereia que vos fala, decidiu lutar pelo outrora negócio familiar e para o negócio se manter na família.
Remando contra a maré da produção massificada, embarquei com a esperança de recuperar uma tradição antiga de conservas de alta qualidade, usando o mesmo método artesanal e paixão que meu avô utilizava.
A MINHA VIDA DAVA UM PRÉMIO OU DOIS
Aqueles que me conhecem, sabem que não sou o tipo de sereia que gosta de se vangloriar, mas queria compartilhar convosco alguns destaques na minha curta, mas incrível, vida de sereia.
O ano de 2015 ficará para sempre na minha memória, porque teve um impacto profundo na minha vida pessoal e profissional.
Tudo começou quando participei no Prémio Nacional das Indústrias Criativas, juntamente com outros 230 projectos portugueses. Após muito esforço e trabalho duro, o meu negócio de conservas saiu vencedor.
Isso permitiu-me representar Portugal e competir como finalista na Creative Business Cup 2015 em Copenhaga, ao lado de 56 vencedores nacionais de todo o mundo, e como já devem ter adivinhado, também trouxe esse prémio para casa.
Não quero parecer vaidosa, mas tenho muito orgulho nas minhas conquistas, porque graças a elas pude continuar a compartilhar sereiamente com amigos de todo o mundo, as minhas incríveis conservas Portuguesas.
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COPENHAGA, AQUI VOU EU
Em 2015, embarquei numa aventura épica para ganhar a Creative Business Cup em Copenhaga e como se não bastasse, ainda tive tempo de conhecer a minha prima mais famosa, a Pequena Sereia.
Durante 17 dias, viajei por 9 países e 19 cidades num total de 7.800 km, parando no caminho para visitar as comunidades portuguesas, onde tive o privilégio de conhecer pessoas maravilhosas com quem saboreei sereiamente, as minhas conservas.
Percorra o meu diário de viagem para ler um relato detalhado desta aventura emocionante.
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